Para quem está pensando em financiar um imóvel, os especialistas alertam que o ideal é esperar. Apesar de o Banco Central está afrouxando a taxa de juros da economia, o período ainda não é propício para se comprometer com uma dívida tão alta e prolongada quanto o crédito imobiliário.
Atualmente, o juro básico da economia está em 12,75%. Mas o mercado financeiro espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, volte a cortar a taxa Selic no mesmo patamar de 0,50 ponto percentual, em novembro, mesmo ritmo dos dois últimos cortes.
Com isso, a expectativa dos analistas para a Selic no fim de 2023 se mantêm a mesma há oito semanas seguidas, apontando uma taxa básica de 11,75%. Depois de novembro, o colegiado se reúne mais uma vez em dezembro. Para o final de 2024, a projeção média se mantém em 9%.
Com essa perspectiva é esperado que os bancos também repassem a queda das taxas para as suas operações de crédito.
“É melhor esperar para encontrar condições mais atrativas”, alerta José Miguel de Oliveira, diretor executivo da Anefac, Associação Associação Nacional de Executivos.
O Estado de SP, caderno E| Investidor