Consórcio de imóveis cresce quase 30% no país

Consórcio de imóveis cresce quase 30% no país

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O consórcio de imóveis tem atraído cada vez mais interessados em comprar um imóvel de forma simples, sem juros e segura. Para se ter ideia, de janeiro a agosto, a modalidade cresceu 20% nas vendas de novas cotas, aliado ao avanço do tíquete médio das cartas de crédito de agosto, que subiu quase 25%, passando de R$ 139.960 para R$ 174.520. O resultado contribuiu para uma alta de quase 30% nos negócios do período. Os dados fazem parte da pesquisa divulgada pela Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios).

Segundo a Abac, os quase 60 mil consorciados contemplados, nos sete primeiros meses deste ano, injetaram mais de R$ 10 bilhões no mercado imobiliário. Além disso, houve potencial participação de 16,5% da modalidade no total de 353,22 mil imóveis financiados no período, de acordo com levantamento da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Vale lembrar que o consórcio de imóveis ocupa o terceiro lugar no número de participantes ativos do sistema que inclui motos, carros, veículos pesados e serviços, entre outros. Essa modalidade vem registrando boas performances em todos os indicadores nos primeiros meses deste ano. O modelo de aquisição vem motivando mais investidores em busca de formar ou ampliar o patrimônio ou ainda para locação do imóvel visando a obtenção de renda extra, que também pode ser até um complemento da aposentadoria.

Para Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo da Abac, desde que o brasileiro vem demonstrando maior consciência sobre a essência da educação financeira na aquisição de bens ou contratação de serviços, sua postura tem sido a de avaliar, analisar e planejar seus novos compromissos financeiros de maneira a encaixá-los, via consórcio, em seus orçamentos mensais, sem realizar compras por impulso e sem se endividar.

No consórcio, a contemplação acontece por meio de sorteios e lances. Neste último caso, para ter o bem mais rápido. O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) também pode ser usado na operação, mas é preciso cumprir as regras do Conselho Curador do Fundo como não ter imóvel próprio e ter pelo menos três anos de carteira assinada consecutivos ou não. Os interessados pagam a taxa de administração, o fundo de reserva e o seguro. As correções das parcelas e do valor da carta de crédito para não perder o poder de compra acontecem anualmente por um índice de inflação como o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção).

O Dia, coluna Panorama Imobiliário